Caso da Ilha da Trindade (1958)

18 de Novembro, 2019admin0 comments

Em 1958 o Estado Maior da Armada, estrutura do antigo Ministério da Marinha, atual Marinha do Brasil, investigou um dos mais famosos casos da ufologia brasileira, o chamado Caso da Ilha da Trindade, relacionado a uma série de quatro fotografias tiradas a bordo do navio da marinha Almirante Saldanha, ancorado na Ilha da trindade, em 16 de janeiro de 1958, pelo fotógrafo Almiro Baraúna. As fotografias foram publicadas pela revista O Cruzeiro, causando grande polêmica. Documentos oficiais da Câmara dos Deputados e do antigo Ministério da Marinha confirmam a investigação, mas o relatório final da Marinha, acabou chegando extraoficialmente aos EUA em 1964, através da APRO – en:Aerial Phenomena Research Organization, por informante nunca revelado. O relatório não autenticou as fotografias, limitou-se a concluir que não haveria indícios de fraude, mas não descartou a possibilidade de uma montagem. Analisadas pelo Projeto Blue Book, foram consideradas fraudes.[65] Em 2010, ao programa Fantástico da Rede Globo, a publicitária Emília Bittencourt, amiga de Baraúna, relatou que ouviu do próprio serem montagens. Em 2011, Marcelo Ribeiro, também fotógrafo e sobrinho de Almiro Baraúna, também revelou que ouviu de seu tio como teria produzido as montagens em seu laboratório caseiro, assim que retornou da viagem à Ilha da Trindade.

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