Operação Prato (1977 – 1978)

18 de Novembro, 2019admin0 comments

A Operação Prato foi uma operação militar realizada pelo 1° Comando Aéreo Regional – I COMAR, órgão da Força Aérea Brasileira, em 1977, para investigar o aparecimento de OVNIs em municípios do estado do Pará, além de estranhos fenômenos associados a corpos luminosos não identificados, chamados pela população de chupa-chupa, relativos a ataques com raios de luz, causadores de queimaduras, perfurações na pele e mortes.

Documentos militares vazaram extraoficialmente, mas em abril de 2009 foram liberados documentos oficiais da operação, entregues para guarda do Arquivo Naconal. Ainda em 2009, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência – GSI, liberou documentos do antigo Serviço Nacional de Informações – SNI sobre a operação no Pará. O Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica – CISA também se envolveu na investigação.

Os documentos oficiais e vazados incluem, além do período clássico da investigação, período posterior de monitoramento, finalizado em novembro de 1978. O primeiro documento citado na tabela (vazado) é o conjunto total de observações, incluindo satélites artificiais. O segundo (oficial), um extrato particular dos objetos observados, considerados relevantes e não identificados. Ambos são documentos resumo e as observações originais, via de regra, estão contidas nos relatórios operacionais da missão Prato e relatórios de agentes da Aeronáutica.

A Agência do SNI em Belém enviou documento confidencial a Agência Central do SNI em Brasília, datado de 9 de novembro de 1977, divulgando os primeiros dados das investigações do I COMAR. Informou o clima de tensão entre a população, além de relatos sobre luzes em voo e focos de luz dirigidos sobre pessoas. Disse que as luzes foram várias vezes fotografadas, mas que a foto mais impressionante foi atribuída a estrela Dalva (Vênus) pelo próprio chefe da operação. Informa que não havia consenso entre a equipe “sobre o que foi visto”. Acusa a imprensa de fazer exploração do assunto. Termina informando que o I COMAR continuaria as investigações.

Principais militares envolvidos (patentes da época): brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira; coronel Camillo Ferraz de Barros, capitão Uyrangê Hollanda e sargento Flávio Costa.

A Aeronáutica nunca emitiu relatório final apresentando suas conclusões.

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